martes, 17 de septiembre de 2013

EXTERNALIZANDO A SAUDADE

Numa manhã bela e ensolarada, eis que me levanto nostálgica e me ponho a escrever...


Me recordo com saudade
De alguns momentos que vivi,
Dos caminhos já andados
Das pessoas que conheci.

E nesse recordar
Tenho vontade de voltar,
Não precisa ser no mesmo lugar,
Mas que possamos de novo nos encontrar.

Tem coisas que jamais vão se apagar,
Nem o cheiro poderei olvidar.
Cheiro de frio,
Diferente do Brasil.

...A Calle Larrea e sus sobremesas,
O Fernet com Coca de todos os sábados,
As divertidas tardes na biblioteca
Os mates filosóficos da madrugada.

O abraço matutino de saudação,
As confissões e lamentos en el sillón.
Poder caminhar por aqueles números,
Sem pensar que teria fim.

Mas o tempo acabou
E na memória ficou
O abraço apertado do adiós que me lastimou,
Mas foi o nos vemos quem me curou
E o que seria ponto final,
Reticências se tornou...
Jéssyca Camargo

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