viernes, 20 de septiembre de 2013

ACTUS CLAMANTEM


Primeiro, sente-se uma inquietação canhota.
Segundos depois, respira-se para não deixar de respirar.
Em seguida, trava-se a guerra entre Apollo e Dioniso.
Há uma tentativa de superação, porém, às vezes em vão.
Inevitavelmente, recorda-se da inquietação inicial.
Consequentemente, os olhos se comprimem ofuscando qualquer imagem
E lentamente eis que desliza o mais cândido sentimento.
Esta nascente, eventualmente, pode ser abundante. 
Mas quando a fonte seca,
Inclina-se para o lado, em posição fetal, e nos rendemos pelo cansaço ao mundo do esquecimento.

Jéssyca Camargo

miércoles, 18 de septiembre de 2013

GLAMOURIENDO


El abrazo apretado
Y dos corazones pegados.
Nos reímos un rato
Y nos decimos adiós.
Te gusta verme
Me gusta sentirte.
Y así se me impregnó
Tu olor que siempre me fascinó.

Jéssyca Camargo

martes, 17 de septiembre de 2013

APROPIÁNDOME VERSOS

Leo poesía para mis penas olvidar
Es muy sencillo: elijo un poema al azar.
Pero ¡cuidado!
Pues así me ha pasado.
Yo con mi rara costumbre,
La de vivir cada verso leído,
Mis penas por fin las olvido.
Pero de tan profundo que me sumergí
Un dolor volví a sentir.
Y fue así que descubrí
Que volví a sufrir
Por unos versos que nunca jamás los escribí.

Jéssyca Camargo

EXTERNALIZANDO A SAUDADE

Numa manhã bela e ensolarada, eis que me levanto nostálgica e me ponho a escrever...


Me recordo com saudade
De alguns momentos que vivi,
Dos caminhos já andados
Das pessoas que conheci.

E nesse recordar
Tenho vontade de voltar,
Não precisa ser no mesmo lugar,
Mas que possamos de novo nos encontrar.

Tem coisas que jamais vão se apagar,
Nem o cheiro poderei olvidar.
Cheiro de frio,
Diferente do Brasil.

...A Calle Larrea e sus sobremesas,
O Fernet com Coca de todos os sábados,
As divertidas tardes na biblioteca
Os mates filosóficos da madrugada.

O abraço matutino de saudação,
As confissões e lamentos en el sillón.
Poder caminhar por aqueles números,
Sem pensar que teria fim.

Mas o tempo acabou
E na memória ficou
O abraço apertado do adiós que me lastimou,
Mas foi o nos vemos quem me curou
E o que seria ponto final,
Reticências se tornou...
Jéssyca Camargo

DEIXA SER

O que é ser louco? Não se identificar com essa realidade mais? É não esconder sentimentos? É ter coragem? O que separa a realidade do s...