Nesse
infinito viver
Procuro seguir
em frente,
Mesmo com
recordações latentes
Que me
fazem ir e vir
Sem nem
perceber.
Com olhar
taciturno
Tento dissimular
sensações,
Ausência e lágrimas.
Guitarras
psicodélicas me
Penetram sanguinariamente,
Conduzindo-me
a dimensões
Que só aí
te posso encontrar.
Passamos
horas perdendo-nos e
Encontrando-nos
novamente,
Na brincadeira
de se esconder
Em meio à
turva tempestade.
Com
exaustão nos aquietávamos
Para admirar
a deusa primaveral
E a sua íris
e a minha íris e o nosso
Arco-íris.
Docemente
provo do teu beijo,
Sinto teu
respirar e revivo;
Como a
frágil pétala murcha descuidada,
Que lentamente
retorna à pose bailarina,
Pois ainda
tinha esperança de viver.
E ela
retorna radiante,
Acertando-me
o lado da ferida
Que dói e
se recupera a te esperar.
J.C.
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